Portal do Governo Brasileiro
2012 - Livro Vermelho 2013

Langsdorffia hypogaea Mart. LC

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 03-10-2011

Criterio:

Avaliador:

Revisor: Tainan Messina

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

As categorias de ameaça não são aplicáveis para esse espécie uma vez que a espécie é de ampla distribuição e não apresenta ameaças diretas ou uso. Portanto foi considerada "Menos Preocupante" (LC).

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Langsdorffia hypogaea Mart.;

Família: Balanophoraceae

Sinônimos:

  • > Langsdorffia janeirensis ;
  • > Langsdorffia rubiginosa ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Distribuição

Ocorre no Norte (Pará, Amazonas, Acre, Rondônia), Nordeste (Ceará, Paraíba, Bahia, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Não é endêmica do Brasil (Cardoso; Braga, 2010)

Ecologia

Planta parasita encontrada na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica (Cardoso; Braga, 2010), em floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecídua, formações campestres, afloramentos rochosos (Stehmann et al., 2009), veredas preservadas na Estação Ecológica do Panga, Uberlandia (MG) (Guimaraes et al., 2002). Encontrada também em bosque úmido montano, bosque úmido alto-montano (Sanin et al., 2006), floresta primária e secundária (Cifuentes; Padilla, 2002), floresta ombrófila mista (Liebsch et al., 2009), cerrado sensu stricto e cerradão (Lenh et al., 2008).

Ameaças

6.1.1 Global warming/oceanic warming
Detalhes Perda substancial de área com o aquecimento global (Miles et al., 2004).

3.4.1 Subsistence use/local trade
Detalhes A cera é coletada e usada como vela em dias santos em Bogotá. Já em Tolima é usado como alimento e considerado refrescante e estimulante (Howes, 1936). Também é usada para confecção de velas no Pantanal (Pott et al., 2004).

Ações de conservação

1.2.2.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Considerada "Rara" pela Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR,1995).

4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: Encontrada em diversas unidades de conservação (SNUC), como o Parque Estadual do Rio Preto (MG), aEstação Ecológica do Panga (MG) e a Reserva Biológica Augusto Ruschi (ES), entre outras (CNCFlora, 2011).

Usos

Referências

- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE/DEUTSCHE GESSELLSCHAFT TECHNISCHE ZUSAMMENARBEIT (SEMA/GTZ). Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná, Curitiba, PR, p.139, 1995.

- CARDOSO, L.J.T.; BRAGA, J.M.A. Balanophoraceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB000056>.

- MILES, L.; GRAINGER, A.; PHILLIPS, O. The impact of global climate change on tropical forest biodiversity in Amazonia. Global Ecology and Biogeography, v. 13, p. 553-565, 2004.

- CARDOSO, L. J. T.; ALVEZ, R. J. V.; BRAGA, J. M. A. A New Species and a Key for Langsdorffia (Balanophoraceae). Systematic Botany, v. 36, n. 2, p. 1-4, 2011.

- GUIMARÃES, A. J. M.; ARAÚJO, G. M. D.; CORRÊA, G. F. Estrutura Fitossociológica em Área Natural e Antropizada de uma Vereda em Uberlândia, MG. Acta Botânica Brasilica, v. 16, n. 3, p. 317-329, 2002.

- HOWES, F. N. Sources of Vegetable Wax. Bulletin of Miscellaneous Information (Royal Gardens, Kew), n. 10, p. 503-526, 1936.

- DIX, M.; MEDINILLA, O.; CASTELLANOS, E. Diagnóstico Ecológico-Social en la Cuenca de Atitlán. 2003.

- HOLZAPFE, S. Studies of the New Zealand Root-Parasite Dactylanthus taylorii (Balanophoraceae). Englera, v. 22, p. 3-5+7-176, 2001.

- SANÍN, D.; MANCERA-SANTA, J. C.; CASTAÑO-RUBIANO, N.; ET AL. Catálogo Preliminar de las Plantas Vasculares de la Reserva Forestal Protectora "Río Blanco" (Manizales, Caldas, Colombia). Boletín Científico - Centro Museos - Museo de Historia Natural, v. 10, p. 19-44, 2006.

- EMBRAPA. CENTRO DE PESQUISA AGROPECUáRIA DO PANTANAL (CORUMBá, MS). Plano de Utilização da Fazenda Nhumirim, EMBRAPA-CPAP, Corumbá, MS, p.72, 1997.

- CIFUENTES, H. M.; PADILLA, B. R. Dicotileóneas de la Olanada, Colombia: Lista de Especies. Biota Colombiana, v. 2, n. 1, p. 59-74, 2001.

- HSIAO, S.-C.; MAUSETH, J. D.; PEN, C.-I. Composite Bundles, the Host/Parasite Interface in the Holoparasitic Angiosperms Langdorffia and Balanophora (Balanophoraceae). American Journal of Botany, v. 82, n. 1, p. 81-91, 1995.

- ALVEZ, R. J. V.; KOLBEK, J. Summit Vascular Flora of Serra de São José, Minas Gerais, Brazil. Check List, v. 5, n. 1, p. 35-73, 2009.

- RIZZINI, C. T. Flora of Panama. Part IV. Fascicle III. Annals of Missouri Botanical Garden, v. 47, n. 4, p. 263-359, 1960.

- PRANCE, G. T.; SCHALLER, G. B. Preliminary Study of Some Vegetation Types of the Pantanal, Mato Grosso, Brazil. Brittonia, v. 34, n. 2, p. 228-251, 1982.

- LIEBSCH, D.; MIKICH, S. B.; POSSETTE, R. F. D. S.; ET AL. Levantamento Florístico e Síndromes de Dispersão em Remanescentes de Floresta Ombró?la Mista na Região Centro-Sul do Estado do Paraná. Hoehnea, v. 36, n. 2, p. 233-248, 2009.

- TENNAKOON, K. U.; BOLIN, J. F.; MUSSELMAN, L. J.; ET AL. Structural attributes of th Hypogeous Holoparasite Hydnora triceps Drège & Meyer (Hydnoraceae). American Journal of Botany, v. 94, n. 9, p. 1439-1449, 2007.

- BOLAÑOS, G. Y. R.; FEUILLET, C.; CHITO, E.; ET AL. Vegetación, Estructura y Composición de un Área Boscosa en el Jardín Botánico "Álvaro José Negret", Vereda la Rejoya, Popayán (Cauca, Colombia). Boletín Científico Centro de Museos Meseode Historia Natural, v. 14, n. 2, p. 19-38, 2010.

- POTT, A.; POTT, V. J.; SOBRINHO, A. A. B. Plantas Úteis à Sobrevivência no Pantanal. SIMPAN, 2004.

- HANSE, B. Balanophoraceae. Flora Neotropica, v. 23, p. 1-80, 1980.

- LEHN, C. R.; DALIS, M. A.; MATTOS, P. P. D.; ET AL. Espécies arbóreas parasitadas por Langsdorffia hypogaea Matr (Balanophoraceae) no Pantanal da Nhecolândia, Corumbá - MS, Brasil. ParlaMundi, 2008.

- HSIAO, S.-C.; MAUSETH, J. D.; GOMEZ, L. D. Growth and Anatomy of the Vegetative Body of the Parasitic Angiosperm Langsdorffia hypogaea (Balanophoraceae). Bulletin of the Torrey Botanical Club, v. 121, n. 1, p. 24-39, 1994.

- AMORIM, A. M.; JARDIM, J. G.; LOPES, M. M. M.; ET AL. Angiospermas em remanescentes de floresta montana no sul da Bahia, Brasil. Biota Neotropica, v. 9, n. 3, p. 313-348, 2009.

- STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; ET AL. Plantas da Floresta Atlântica. 2009. 516 p.

- Banco de Dados do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Disponivel em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/>. Acesso em: 2011.

Como citar

CNCFlora. Langsdorffia hypogaea in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Langsdorffia hypogaea>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 03/10/2011 - 13:27:52